Vento. Sabedoria em pó é carregada de tensão desacompanhada. Nunca houvera exatidão comprovada. Nem sempre espera-se por ritmo que suporte o peso do balde. Pá laranja-amarela recobre toda a água suportável. Nunca houve descoberta frustrada inutilizada. Dístico inova na percepção auricular do receptor da mensagem codificada. Seus pés trazem inovação diante do contato rígido com a plataforma fragmentada. A areia não quer companhia. Na verdade, nunca quis. Auto-sabotagem é o único respirar que se dá no mar aberto. A água não quer saber porque você existe. Você simplesmente se recosta nas suas partículas, sem perguntar se pode entrar, sem sequer nutrir a preocupação com a inconveniência. A gota se impõe e você nega qualquer pré-existência. Por vezes, quebro a cadência, sem perceber. Desculpe-me pela distração desafogada. Nem sempre vejo o que me absorve. Tensão. Às vezes, meu olhar seca no choque abstrato e volta com pesadas pérolas de pensamento voando tolamente inocentes, inconcebíveis.
**As opiniões expressas nesse post são de total responsabilidade do seu autor.**
Prosa poética, manolo. Fernadices FTW!
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